ainda o fantasma da Moderna...
especial para ceguinhos


Na época em que era presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes cortou relações com o jornal "Linha do Oeste" devido à publicação, em Março de 1998, de um editorial que criticava as opções da autarquia. O actual primeiro ministro anunciou, então, que iria processar, por difamação, o autor do escrito, o director António Tavares, e pedir uma indemnização de 40 mil contos. Contudo, o Ministério Público não chegou a formular acusação e o caso foi arquivado. (...)

O editorial da discórdia foi publicado em Março de 1998 e, em Setembro de 1998, o filho do reitor da Universidade Moderna, José Braga Gonçalves, tentou comprar uma posição maioritária no jornal. António Tavares começou por estranhar o interesse de um advogado lisboeta num semanário regional da Figueira da Foz, mas depois recordou-se que Santana Lopes tinha leccionado na Moderna e dirigido o seu centro de sondagens. Receando eventuais futuras manipulações, o director do jornal acabou por exercer o seu direito de preferência na compra da posição maioritária.

in Público

A sorte é que neste país a memória é curta e muito selectiva...

Publicado por Manuel 23:35:00  

3 Comments:

  1. Dr. Assur said...
    O Editorial afirmou que a autarquia procurava “locupletar-se à custa de bens particulares". Santana saiu em defesa da Câmara visto que se tratava de um contrato celebrado no mandato anterior (do socialista Aguiar de Carvalho). Ele até podia ter explorado politicamente a situação. O Jornal caluniou a autarquia e Santana procedeu bem. Se querem efectivamente atacar o homem, utilizem argumentos de jeito. Façam a coisa como deve ser. Não com estas “não notícias”.
    Dr. Assur said...
    "O ex-dirigente do Sporting Clube de Portugal e comentador desportivo António Dias Ferreira acusou, segunda-feira à noite, o actual primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, de, enquanto presidente do clube de Alvalade, ter pressionado a RTP para o afastar do programa “Jogo Falado”, em 1995.

    “Tal como agora fez o ministro dos Assuntos Parlamentares, em 1995 Pedro Santana Lopes pôs a bola na marca de penálti para ela ser chutada. Na altura, tal como agora, veio o pretexto para correrem comigo”, aludiu Dias Ferreira, comparando a situação que viveu com o sucedido ao professor Marcelo Rebelo de Sousa na TVI.

    O jornalista Paulo Catarro, que apresentava e coordenava o programa "Jogo Falado", negou que o afastamento de Dias Ferreira do programa tenha resultado de pressões exercidas por Pedro Santana Lopes. "Nunca senti esse tipo de pressões", garantiu o jornalista.

    Paulo Catarro esclareceu que o afastamento de Dias Ferreira aconteceu em 1998 - não em 1995 - e que nessa altura Santana Lopes era presidente da Câmara da Figueira da Foz e não presidente do Sporting. O jornalista explicou ainda que os motivos por detrás das substituições no painel de comentadores do programa foram de ordem interna.

    O problema surgiu devido a uma discussão acesa entre Pedro Baptista (pelo FC Porto) e Dias Ferreira (pelo Sporting) num programa em que o convidado era o então treinador do FC Porto Fernando Santos. A discussão conduziu a um fim abrupto dessa emissão.

    De acordo com Paulo Catarro, o director de informação na altura, João Grego Esteves, disse-lhe no dia seguinte que não havia condições para manter os comentadores. Duas semanas depois, Pedro Baptista e Dias Ferreira foram substituídos por Francisco José Viegas e por Pedro Santana Lopes. "
    Anónimo said...
    Para lavar a honra e do seu ministro do "SINO" é que o nosso primeiro fez difundir a discursata nos três canais de televião, a horas diferentes por causa dos difentes horários de trabalho dos portugueses. Assim garantiu o contraditório, pois cada canal teve o seu comentador.

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