quem pode, pode!


Custos com Gestores da CGD sobem 38%

Os custos da Caixa Geral de Depósitos (CGD) com os treze membros dos seus órgãos sociais (conselho de administração, mesa da assembleia-geral e conselho fiscal) ultrapassaram, em 2003, os três milhões de euros, um aumento de 38 por cento face ao ano anterior.

Por mera comparação, o lucro consolidado do Grupo CGD cresceu, no ano passado, apenas 2,1 por cento, atingindo 667,3 milhões de euros, um crescimento muito inferior à subida das despesas com os órgãos sociais.

Um documento, a que o CM teve acesso, deixa claro que o discurso da contenção salarial, defendido à exaustão nos últimos dois anos e que levou ao congelamento dos salários na função pública, esteve longe de ser aplicado nos membros dos órgãos sociais da CGD, da qual o Estado é o único accionista. Mesmo com a economia portuguesa marcada pela pior recessão dos últimos dez anos, em 2003, o salário base dos nove administradores, dos três elementos da mesa da assembleia-geral e do único membro do conselho fiscal da CGD aumentou cerca de seis por cento.

Em 2003, a CGD gastou com os treze membros dos órgãos sociais, de que António de Sousa era o presidente do conselho de administração, um valor ligeiramente acima de três milhões de euros, quando tinha despendido 2,1 milhões de euros no ano anterior. Só em salários directos, que incluem salário base, subsídios e prémios regulares, foram gastos, no ano passado, 1,9 milhões de euros, contra 1,8 milhões de euros em 2002.

in Correio da Manhã

Publicado por Manuel 04:03:00  

1 Comment:

  1. Anónimo said...
    pois é... eles comem tudo e não deixam nada... É a lei do mercado que justifica tudo e mais alguma coisa! Serve para explorar quem já trabalha porque os "tempos são difíceis" e, também serve para pagar principescamente, com dinheiro do estado, gestores "qualificadíssimos", que de outro modo teríam mesmo de trabalhar, no privado, para auferir esses vencimentos!
    Está tudo bem... muito bem mesmo!

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