um senhor Conselheiro viciou-se no poder de corredor...

... elembra o Cardeal Mazarin que escreveu um livro, intitulado "Breviário dos Políticos".



Temas do livro...

  • Primeira Parte


    • Conhece-te a ti mesmo

    • E conhece os outros

  • Segunda Parte

    • Os Homens em Sociedade

    • Obter o favor de outrem

    • Os amigos dos outros

    • Boa reputação

    • Os afazeres

    • Ler, escrever Os benefícios

    • Solicitar

    • Aconselhar

    • Cardeal Mazarin

    • Não se deixar surpreender

    • A boa saúde

    • Ódios e rancores

    • Os segredos

    • As intenções

    • Jamais ofender

    • Incitar à ação

    • A sabedoria

    • Agir com prudência

    • Os inoportunos

    • A conversação

    • Os gracejos

    • Evitar as armadilhas

    • O dinheiro: ganhá-lo e guardá-lo

    • As honrarias

    • As solicitações

    • A simulação dos sentimentos

    • Festas e ágapes

    • Limitar os desperdícios

    • As inovações

    • Sair de apuros

    • Dissimular seus erros

    • Excitar o ódio contra um adversário

    • Pôr fim a uma amizade

    • O elogio de outrem

    • Impedir alguém de recusar um cargo

    • Conter sua cólera

    • Fugir

    • Punir

    • Pôr fim a uma sedição

    • Escutar e pronunciar justos louvores

    • Conservar sua serenidade

    • Desprezar os ataques verbais

    • A habilidade nas palavras

    • Desviar as suspeitas

    • Desembaraçar-se de um adversário

    • Em viagem

    • Não correr atrás das satisfações do amor-próprio

    • Criticar, repreender Dissimular seus sentimentos

    • Emprestar

    • Saber a verdade

    • Acusar

    • Ser acusado

    • Viagens à província ou ao estrangeiro

    • Os livros teóricos

    • AXIOMAS

  • EM RESUMO

    • Simula, dissimula

    • Não confies em ninguém

    • Fala bem de todo o mundo

    • Reflete antes de agir

Publicado por josé 16:02:00  

3 Comments:

  1. dragão said...
    Agora é que lhes foste ao buzílis, eh-eh!...
    Ora aí está o breviário de suas excelências!...Falam muito do Nicolau, para armar ao estilo, mas na prática é esse o predilecto, é sim senhor!...
    zazie said...
    estava mesmo aogra aqui com o Baldassare Castiglione do tratado do Cortesão, dedicado ao nosso bispo de Viseu, D. Miguel da Silva. E dizia a rapoza renascentista:
    Chi adunque vorrà esser bon discipulo, oltre al far le cose bene, sempre ha da metter ogni diligenzia per assimigliarsi al maestro e, se possibil fosse, transformarsi in lui.

    (...) e, per dir forse una nova parola, usar in ogni cosa una certa sprezzatura, che nasconda l'arte e dimostri ciò che si fa e dice venir fatto senza fatica e quasi senza pensarvi. Da questo credo io che derivi assai la grazia; perché delle cose rare e ben fatte ognun sa la difficultà, onde in esse la facilità genera grandissima maraviglia.maravilha, não é? ";O)
    josé said...
    Se há instituições que são parecidas com a magistratura dos graus superiores, agregadas nos Conselhos e Supremos, essas serão as Cúrias, os Paços episcopais e...as cerimónias de doutoramento na Universidade de COimbra!

    A Igreja Católica apostólica romana tem uma tradição bi-milenar de intriga e hipocrisia e ao mesmo tempo de caridade e compaixão. É uma mistura explosiva porque julgam que a virtude anulará por si mesma o vício e aclimatará o poder de mandar. Basta ver bem um bispo a falar ou o cabido dos cónegos da Sé de Braga.

    Assim, os tiques dos purpurados são idênticos aos dos becados e até na linguagem se confundem, alguns.

    Basta reparar por exemplo no anacronismo que é a entrada dos becados do Constitucional, na sala do plenário, para a leitura de um acórdão.

    Espectáculo pitoresco idêntico, só nas cerimónias de doutoramento das universidades clássicas, como a de Coimbra.

    Não viram o doutoramento honoris causa do nosso Nobel, no outro dia?! OS lentes de borla e capelo; os basbaques a assistir e a ver as sumidades a passar...

    Aqui há uns anos ( foi em 1976 ou 77), um desgraçado de um professor de direito, chamado Pessoa Vaz, foi prestar provas de doutoramento, em COimbra.

    Lembro-me que o presidente do júri era o falecido prof. Adelino da Palma Carlos. No seu vozeirão, a certa altura, disparou-lhe, ao mesmo tempo que folheava o calhamaço que o pobre escrevera, certamente com sacrifício ( viera das colónias e parecia ser um santo homem), de horas e horas e debitar inanidades para uma obra intitulada "Poderes e deveres di juiz na consiliação judicial":
    Mas afinal o que é que "isto" tem de seu?!
    O cada vez mais enfiado lente, ainda balbuciou umas palavras ininteligíveis para a assistência e que refizeram o ego do vozeirante. E assim lhe deram distinção e louvor! E o livro anda para aí...

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