questões de sensibilidade...

Num tempo de recessão a direcção do Instituto Português da Juventude duplica custos, num tempo em que se apela à honestidade e transparência as notícias oriundas da Figueira da Foz, e pela segunda semana consecutiva, n' O Independente, a prazo levantam invariavelmente muitas e sérias dúvidas sobre a estirpe moral desse excelente rapaz que é o Miguel Almeida, chefe de gabinete do primeiro -ministro, e também sobre as próprias capacidades oftalmológicas de Pedro Santana Lopes...

Depois temos o 24 Horas - eu não quero saber com quem dorme, se tem mel ou não e o que faz ou que diz o Dr. Lopes quando não está em funções públicas, é um problema dele e só dele. Mas quando Santana Lopes o mesmo que, à custa do pagode, manda duplicar o seu corpo de segurança pessoal para depois achar que toda a gente tem que ler a Caras, a VIP, a OLÁ ou a TVGuia para saber quem é a sua amiga, grande eufemismo, du jour então algo está errado. Há uns anos, já alguns, Mário Soares, então Presidente da República, mandou literalmente passear um guarda da BT, não foi bonito nem delicado, mas ele era o PR, agora que legitimidade tem uma qualquer Catarina ou Joana deste mundo para querer entrar (de Porche) na residência oficial do Primeiro-Ministro, para falar com o Pedro, na premissa que não tem que parar, identificar-se ou dizer àgua vai? É legitimo a Santana Lopes, pelo braço comprido de Miguel Almeida, intentar uma campanha persecutória contra um agente da PSP que pura e simplesmente cumpriu escrupulosamente o seu dever, só para fazer um frete a umas madames amuadas?

Entretanto o Director Nacional da Polícia Judiciária acha que é normal uma casa ser roubada. Deve ser tudo uma questão de sensibilidade...


Publicado por Manuel 11:24:00  

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