"apocalypse soon"
terça-feira, julho 20, 2004
Vivemos no tempos dos factos consumados, no tempo das grandes Verdades, escritas desde tempos imemoriais nas estrelas, vivemos nos tempos d' os escolhidos, d' os iluminados, e d' os eleitos - que não pelo povo. Vivemos num tempo em que tudo é permitido, em que vale tudo, mesmo tudo, porque os fins justificam todos os meios. Vivemos num tempo em que todos sabem qualquer coisa de todos, e onde tudo se transaciona, da honra à verdade, num tempo onde tudo é relativo , relativizado, relativizável.
Vivemos num tempo onde o futuro não existe apenas e só o presente. O curso normal da história esse segue dentro de momentos...
Publicado por Manuel 16:24:00
1 Comment:
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Não podemos ver o mundo pela representação dos líderes. Isso seria só fonte de amargura e desilusão. O tempo avalia-se pelo povo, pelo estado dele, força dele e sentimento. O povo no seu divórcio com os dirigentes - farto do modelo de democracia criado no séc. XVIII para analfabetos, quer participar e não se contenta com o "sistema das fichas" (de militantes), nem com a consulta quadri-anual.
Por isso, estes são tempos de esperança. A não ser que caiamos na ratoeira de aceitar jogar com as regras viciadas.