"Meeting Point " - Super Bock Super Rock - Day 2

E ao segundo dia, as coisas correram melhor.

Com um cartaz igualmente apelativo, o Day 2 do SBSR, começou com um enorme aparato policial, onde se contam entre outros com 8 carros de polícia anti-motim. Hoje já prevenido, o automóvel ficou bem mais perto, e os pés no final agradeceram.

Parece que a organização leu os recados que aqui ontem colocamos. À hora do fecho existiam àguas e outras bebidas não alcóolicas. A cerveja essa vendia-se normalmente. As barracas de alimentação estavam menos "agitadas" e tudo pareceu correr melhor. Até o sistema de som, parece ter levado um pequeno ajuste.

Quanto aos grupos...


  • Avril Lavigne - A canadiana, surpreendeu tudo e todos. Com uma indumentária simples e jovial, agarrou desde o princípio o público. Tal com Muse ontem, começar a tocar ainda de dia traz sempre incovenientes. Mas hoje Avril, teve o público a seus pés. Terminou em beleza com o hit "Complicated".

  • Nelly Furtado - Se poucos tinham dúvidas, Nelly com um português fluente a dialogar com o público constantemente, beneficiou e de que maneira de uma iniciativa do BPI antes do concerto. O Banco distribuiu milhares de bandeiras portuguesas. E o público não se rogou em empenha-las. Os sucessos "On the radio", "Like a Bird" foram aplaudidos vezes sem fim. Mas o momento alto da noite estava reservado, quando Nelly resolveu cantar pela primeira vez o hino do Euro-2004 - "Força". As imagens de um público com bandeiras portuguesas e a gritar "Força", devem dar um bom postal.

  • N.E.R.D. - Um erro de casting. Os mentores do renascimento do hip-hop, com novas sonoridades misturadas, tiveram um público na mão, mas não foram capazes de o agarrar. Não há dúvidas que são de facto um caso sério no panorama musical, mas não resultam numm ambiente disperso. Talvez a Aula Magna em Lisboa, um ambiente mais intimista possa de facto resultar.


Notas - Novamente o percurso Parque do Tejo até ao Centro de Lisboa feito de automóvel. Nem uma operação stop montada. Se ontem achei estranho, hoje é esquisito. Mas não quero acreditar com a notícia da Unicer, que afirmou querer vender 50 mil litros de cerveja nos três dias de festival.

Amanhã será o dia grande. A estreia em Portugal dos Pixies, o regresso de Lenny Kravitz, a música dos Massive Attack e a terminar, os Fat Boy Slim que começam a tocar às três da manhã.

Promete...

Publicado por António Duarte 01:49:00  

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