Limiano às Fatias
O empresário francês Pierre Falcone é acusado de tráfico de armas para Angola e alvo de um mandato de captura internacional, mas quarta-feira fez escala no Aeroporto da Portela e seguiu para Londres, sem que tenha sido presente a um juiz desembargador como prevê a lei.
"Não tenho informação nenhuma de que tenha havido falhas" e "os serviços já informaram perfeitamente o que se passou", sustentou.
kill bill
«Não se sente mal?» Porquê, ainda tentou Valentim, numa posição visivelmente de quem tem o sangue a ferver. «O senhor está indiciado...» E depois, tentou argumentar.
Também é chegada a altura de o jornalismo, como a Justiça, olhar para si próprio, e começar a aplicar algumas regras de bom senso, contenção, e menor quantidade de sangue. O estilo «mata agora e pergunta depois» não tem saída a longo prazo, particularmente quando a regra não é esclarecer, perceber ou informar, mas apenas «matar», «massacrar», e «trucidar».
Quem não percebesse o que estava em causa, dava a ideia, no «ataque» às portas da sede do PSD, que Valentim era um barão da droga, acabado de fugir de uma penitenciária de alta segurança, numa bravata à Al Capone, perante o horror de uma turba de jornalistas ansiosos pela sua prisão imediata. Tanto sangue só no Kill Bill.
memória
O mesmíssimo Paulo Portas não vê inconvenientes em dar boleia num heli do Estado, do seu ministério, a confrades seus de Partido.
É aquilo que se chama de coerência selectiva.
Publicado por Manuel 20:26:00