Limiano às Fatias

edição extra
Figueiredo Lopes, outra vez ...

O ministro da Administração Interna, Figueiredo Lopes, garantiu hoje que não houve qualquer falha das autoridade portuguesas na passagem de Pierre Falcone pelo aeroporto de Lisboa, e que foi respeitada a legalidade.

O empresário francês Pierre Falcone é acusado de tráfico de armas para Angola e alvo de um mandato de captura internacional, mas quarta-feira fez escala no Aeroporto da Portela e seguiu para Londres, sem que tenha sido presente a um juiz desembargador como prevê a lei.

"Não tenho informação nenhuma de que tenha havido falhas" e "os serviços já informaram perfeitamente o que se passou", sustentou.

Em suma, e segundo Figueiredo Lopes, ficamos todos a saber que a Sala VIP do Aeroporto da Portela não é território nacional.

kill bill

Luís Delgado é o exemplo acabado de um vira-casacas, amoral, incoerente e apenas preocupado em tratar da vidinha e fazer fretes aos seus senhores... A última do Luisinho está no Diário Digital ...

O jornalismo «serial killer» está na moda: «o senhor major não tem vergonha de estar aqui?» É o estilo modernaço, género morte instantânea, que se pratica em alguns directos. A razão era a vinda de Valentim Loureiro às comemorações do PSD, mas na verdade isto aplica-se a qualquer pessoa, de qualquer partido.

«Não se sente mal?» Porquê, ainda tentou Valentim, numa posição visivelmente de quem tem o sangue a ferver. «O senhor está indiciado...» E depois, tentou argumentar.

Também é chegada a altura de o jornalismo, como a Justiça, olhar para si próprio, e começar a aplicar algumas regras de bom senso, contenção, e menor quantidade de sangue. O estilo «mata agora e pergunta depois» não tem saída a longo prazo, particularmente quando a regra não é esclarecer, perceber ou informar, mas apenas «matar», «massacrar», e «trucidar».

Quem não percebesse o que estava em causa, dava a ideia, no «ataque» às portas da sede do PSD, que Valentim era um barão da droga, acabado de fugir de uma penitenciária de alta segurança, numa bravata à Al Capone, perante o horror de uma turba de jornalistas ansiosos pela sua prisão imediata. Tanto sangue só no Kill Bill.

É esta mentalidade, à Fátima Felgueiras, que é intolerável. Para Luis Delgado o crime de colarinho branco não existe. Para Luis Delgado as actividades de que António Preto e Valentim Loureiro  estão indiciados devem ser a  coisa mais banal e natural do mundo. Não o são, e o grave, muito grave, é que Luis Delgado, um boy destacado do PSDse permita gozar assim com a legalidade.

memória

Paulo Portas forçou a demissão de Miguel Cadilhe há largos anos por causa de umas mudanças deste auxiliadas por um organismo do estado tutelado por Cadilhe.

O mesmíssimo Paulo Portas não vê inconvenientes em dar boleia num heli do Estado, do seu ministério, a confrades seus de Partido.

É aquilo que se chama de coerência selectiva.

Publicado por Manuel 20:26:00  

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