A irracionalidade das coisas

A vida transforma-nos o caminho à medida que decidimos percorrê-lo. A escolha dos caminhos que fazemos, mas sobretudo as paragens que decidimos fazer, mostram muito da nossa forma de estar na vida.

A propósito disto tudo, o blog A razão das coisas, na pessoa de Afonso Neves, escreveu no passado dia 05 de Maio, um artigo, que apelava à consciência de cada um, sempre que visitasse a Grande Loja.

Ainda que se referisse várias vezes que esta era a primeira impressão que tinha adquirido ao consultar a Grande Loja, e que precisava de mais tempo para ter uma ideia certa sobre aquilo que escreviamos, não se coibiu de fazer algumas acusações e tirar algumas ilações, que dentro do princípios que regem a democracia são legitimas, mas perfeitamente e à luz desses mesmos principios refutáveis.

Todos nós que escrevemos na Grande Loja, temos personalidade e assumimos a responsabilidade total de cada palavra que publicamos aqui, e o facto de o lema desta Venerável Loja ser “Não deixe que a Verdade estrague uma boa história“, não pode de maneira alguma permitir que sejamos comparados com esse blog de triste memória para todos, ou muito menos a comparação entre os Veneráveis Irmãos com os "jornalistas" citados, não nos pode levar a deduzir que somos justiceiros ou conspirativos, muito menos da forma leviana com que deduziu.

Isto não significa que não erramos, não somos perfeitos, mas não fazemos do erro um modo de vida, mas estamos certo, que concordará que é muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espirito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota.

Aliás caro Afonso Neves, uma breve passagem sobre o seu blog, onde ao que julgo saber escrevem também o Sr. Miguel Anacoreta e a Srª Raquel Abreu causa alguma perplexidade. Não me compete a mim decidir o critério editorial do vosso blog, mas estranho o silêncio sobre alguns temas que no momento afectam a nossa sociedade.

O simples facto de colocarmos em linha aquilo que está disponível para todos mas que nem todos querem ver, não faz de nós justiceiros, e muito menos conspirativos, tão só as mesmas pessoas que eramos antes de começarmos a escrever aqui.

O nosso, pouco, anonimato permite-nos ser lidos e julgados apenas por aquilo que escrevemos e não pela fama ou não que possamos ter.

Passados cinco dias, da publicação do seu post, achamos que estariam dadas as condições para uma segunda apreciação, que poderia vir acompanhada ou não de um pedido de desculpas. Mesmo na blogoesfera a sua liberdade termina onde começa a dos outros, e aqui segue a nossa reacção a frio, ponderada e pensada.

Publicado por António Duarte 00:39:00  

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