Depois de Francisco Louça ter hoje pela manhã interrogado Durão Barroso, questionando-o sobre o envolvimento da Caixa Geral de Depósitos na operação de venda de 33,34 % da Galp Energia, este reagiu quase descontrolado, chegando mesmo a perder a sua compostura, apelindo o líder do BE, de mentiroso.

Normalmente, em Portugal, as reacções dos visados tardam e é quando chegam, mas hoje e passadas escassas horas da interpelação, a Caixa Geral de Depósitos no seu site, imagine-se tem lá um comunicado da Administração que termina dizendo “Esta operação não foi, nem tinha obviamente de ser, do conhecimento do Governo, dado tratar-se de uma operação financeira corrente as quais são da estrita competência dos órgãos de decisão da CGD.”

A minha pergunta é a seguinte, sendo público que nenhuma instituição financeira portuguesa têm capacidade de se colocar sozinha nesta operação, sendo a CAIXA GERAL DEPÓSITOS, uma entidade pública, com o Estado a representar o papel de accionista único, como é possível que uma operação de 1000 mil milhões de Euros, onde a Caixa além de advisor será também financiadora, passe sem o conhecimento do seu accionista.

Mas, e porque hoje é sexta, a operação da CGD-Carlyle- GALP, terá o aval do Estado, ou seja como é possível o Estado avalizar algo que desconhece.

Importa-se de repertir Senhor António de Sousa ?

Publicado por António Duarte 23:04:00  

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