Contribuições e Impostos...

Do Diário Económico ...

BCP reduz taxa efectiva de imposto para 5,21%

Tributação sobre os lucros do primeiro trimestre de 2004 também baixou no BES mas subiu para 20% no BPI.

O Banco Comercial Português foi o grupo financeiro que pagou menos impostos sobre os seus resultados trimestrais, de entre as instituições financeiras que integram o índice PSI 20. O banco liderado por Jardim Gonçalves reduziu a sua taxa efectiva de IRC de 7,17% para 5,21%, pagando apenas 6,76 milhões de euros de impostos. Uma queda que, segundo a instituição, se deve ao facto de o grupo ter beneficiado de reportes de prejuízos fiscais em exercícios passados, resultantes das aquisições realizadas anteriormente. Além disso, o BCP utilizou benefícios fiscais referentes a dividendos e às actividades desenvolvidas na Zona Franca da Madeira. O Banco Espírito Santo também ganhou eficiência fiscal, diminuindo a sua taxa efectiva de IRC de 16,2% para 14,5%. O imposto que o banco de Ricardo Salgado pagou ao Estado reduziu-se para 13,1 milhões de euros. O Banco BPI foi o único em que a percentagem de impostos sobre lucros cresceu, passando de 10% para 20%. Isto porque a instituição liderada por Fernando Ulrich deixou de beneficiar de um crédito fiscal, o que aumentou para 16,4 milhões de euros o valor a entregar ao fisco.


Entretanto o
director-geral dos Impostos, Armindo de Sousa Ribeiro, secundado pela de dois dos sete subdirectores-gerais dos Impostos, António Esteves Gil e António de Sousa Menezes,pediu quarta-feira a demissão, que foi aceite pela ministra de Estado e das Finanças, Manuela Ferreira Leite, confirmou à agência Lusa um porta-voz do Ministério das Finanças. Armindo Sousa Ribeiro será substituído no cargo de director-geral dos Impostos por Paulo Macedo, quadro do Banco Comercial Português (BCP).

Dada a manifesta perícia demonstrada pelo BCP em optimizar os impostos a entregar ao Estado, espera-se que com esta contratação o sistema passe a ser um bocadinho mais equilibrado.

Mais, e não é que eu tenha nada contra as privatizações, embora partilhe das recentes reservas colocadas pelo Prof. Cavaco, mas é politicamente correcto dizer-se que uma empresa privada é melhor gerida que uma publica e ainda recentemente houve quem dissesse isso da CGD. Mas, e há um grande mas, não seria pertinente que o Estado nas Empresas que vai privatizar tomasse providências para quando privadas estas, e os seus accionistas, nao fugissem massiçamente ao fisco lesando assim no longo o Estado e todos nós ?

Publicado por Manuel 20:29:00  

0 Comments:

Post a Comment