Alguns dos nossos leitores de referência andam descontentes com a orientação desta Venerável Loja.  Queixam-se  que nos estamos a deixar levar demasiado por detalhes e a não debater os grandes temas  que interessam à Pátria.

Assim e em relação ao Independente da semana passada parece que nos detivemos excessivamente na prosa panagírica de Inês Serra Lopes sobre Cunha Rodrigues, desvalorizando a prosa principal de Luis Rosa que se debruçava sobre a candidatura presidencial do mesmo Cunha Rodrigues, pelo que nos passou debaixo do nariz uma suposta genial jogada de alguns PSs, que de tão magistral teria resultado no almoço desta semana entre Ferro e Guterres.

Tomem nota: Guterres é demasiado cobarde (como o demonstrou na sua fuga pós autárquicas) para ser candidato presidencial nas próximas presidênciais, o resto é folclore.

No fim de semana outro erro inadmissível já que não comentamos aquí a coça que Marcelo alegadamente deu a Celeste Cardona. Pois, acontece que não alinhamos nas pantominas do Senhor Professor. Quanto mais Marcelo bater, e da forma que bateu em Cardona, no Ministro A ou B, mais tempo esse Ministro estará no poleiro, já que a última coisa que Barroso fará será uma remodelação on demand a reboque de Marcelo.

Também não perdemos grande tempo com José Cesário, imperdoável, mas que podemos nós dizer que o sapiente Anaximandro não tenha já dito, a não ser talvez que o inquérito sobre os viseenses de sucesso seguiu para toda a rede diplomática e consular ?



Uma última nota para notar que há exactamente uma semana atrás muitos falaram sobre o jornalismo de sarjeta como desculpa para se absterem de pensar seriamente nos verdadeiros desígnios de Cunha Rodrigues. Ao ser entrevistado hoje n 'O Independente, António Cluny legitimou definitivamente a tal prosa de Inês Serra Lopes, se é que não foi ele próprio o confessor que permitiu que a mesma fosse escrita. Já aquí se disse que Cunha Rodrigues se tinha auto-aniquilado, e tal é um facto! Chegou agora a hora, a bem do País e do Estado de Direito, de, um a um, exorcizar, os seus fantasmas.

Como diz o nosso amigo Francisco José Viegas "Portugal, essa província cheia de melros a cantar nas oliveiras, é o que é."

Publicado por Manuel 18:58:00  

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