Segundo a Lusa ...

"O ministro da Presidência, Nuno Morais Sarmento, considerou hoje que a transformação da Universidade Lusíada de cooperativa em fundação era a única solução para evitar que os seus estabelecimentos de ensino encerrassem por um prazo longo."

Isto deve ser o mercado a funcionar mas, em primeiro lugar não sabiamos que a Lusíada estava a beira da falência, da insolvência ou de qualquer outro estado que pudesse provocar que "os seus estabelecimentos de ensino encerrassem" a médio prazo e  em segundo lugar, e como normalmente as coisas encerram por questões financeiras (e os nossos amáveis leitores que nos corrijam se este raciocínio estiver errado), ficamos a saber, por  uma voz absolutamente insuspeita,  que vai ser com o que a nova Lusíada vai pagar a menos ao Estado que se vai garantir a sobrevivência da mesma.



Entretanto, e ainda segundo a mesma Lusa,

A administração da empresa francesa DCN pediu quinta-feira ao Supremo Tribunal Administrativo (STA) a anulação da decisão do Governo de adjudicar a compra de dois submarinos aos alemães da HDW, disse à Lusa fonte ligada ao processo.

Este recurso (contencioso de anulação) deu entrada no STA e foi acompanhado de pareceres dos professores Marcelo Rebelo de Sousa e Robin de Andrade.

Ao mesmo tempo, a empresa francesa fez um pedido de suspensão da eficácia do acto de adjudicar aos seus concorrentes alemães a compra dos dois submarinos, devendo o STA notificar o Governo desta situação.

A adjudicação do contrato de fornecimento das duas embarcações foi feita à alemã GSC, consórcio liderado pela Howaldtswerke-Deutsch Werft (HDW), por 842,6 milhões de euros.

Como diria Jorge Sampaio, as instituições funcionam.

Publicado por Manuel 21:44:00  

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