José Miguel Júdice, actual Bastonário da Ordem dos Advogados, é um dos sócios de topo da PLMJ, apenas a maior e mais bem sucedida sociedade de advogados do País.
Hoje, no Expresso, JMJ, e mais uma vez, veio pronunciar-se sobre o negócio dos submarinos. JMJ, que via PLMJ, representa os franceses da DCM, vem dizer que...
considera que o concurso dos novos submarinos para a Marinha, atribuído aos alemãs do German Submarine Consortium, «é um processo chocante» e «um caso exemplar de como as coisas não devem ser feitas». O bastonário é o advogado da empresa francesa derrotada. a qual apresentou anteontem, no Supremo Tribunal Administrativo, recurso à decisão do Governo de adjudicar o fornecimento dos submarinos aos alemães.
Estas afirmações levantam, de novo, alguns pontos bastante pertinentes:
- JMJ não confia na capacidade dos seus pares na PLMJ para defender condignamente os interesses da DCN.
- JMJ não confia em termos latos nos seus pares para gerirem a carteira DCN.
- os pontos anteriores não fazem sentido e JMJ está a usar a sua capacidade de Bastonário como, mais uma, forma de pressão sobre o poder ...
Para finalizar, e quanto a comportamentos chocantes, e porque às vezes a memória é curta, foi a DCN que há alguns meses atrás fez publicar na Visão um enorme suplemento publicitário sobre o dossier submarino ...
N.A. Obviamente que esta Grande Loja defende uma decisão salomónica: Ainda ninguém conseguiu demonstrar cabalmente a utilidade real dos ditos submarinos nomeadamente para proteger a maior ZEE da UE. Assim anulava-se a compra dos ditos, adquiriam-se vasos de superfície mais leves e flexíveis, e com maior mobilidade e rapidez, modernizava-se a rede de radares costeiros como deve ser, e o Estado não só pouparia bastante como obteria muito mais resultados (alguém em seu perfeito juízo está a ver os submarinos a serem úteis no combate à imigração ilegal ou ao desembarque ilícito de estupefacientes ?...)
Publicado por Manuel 13:27:00
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