Alice nos País das Maravilhas ...

O Público trás hoje na capa que "Proprietários de Casas Degradadas Serão "Obrigados" a Reabilitar Ou a Vender Os Seus Edifícios". 



Tal medida apesar de polémica e com o selo de qualidade de Rosário Águas, ex vereadora de Pedro Santana Lopes na Figueira na Foz, alma impoluta, acima de qualquer suspeita, abominada por todo e qualquer lobbie tal a sua estoicidade, e uma referência de ortodoxia para qualquer inspector do IGAT pode ser muito bonita no papel, mas, e a mil vezes prometida moralização do regime de rendas pré-históricas ?

Como estamos em Portugal ainda vamos ver o Estado inquilino, a pagar rendas de miséria a expropriar imóveis por o desgraçado do senhorio não receber o suficiente para os manter em bom estado ...

Espera-se que o bom senso regresse e a lei ou vá para o lixo ou seja devidamentge enquadrada num pacote de medidas que salvaguarde os legítimos direitos dos senhorios. A Constituição apesar de esquerdista ainda garante o Direito à propriedade ...



P.S. 1 O facto de termos citado no post anterior, a propósito da amizade do Embaixador António Monteiro, perdão, do Primeiro Ministro Durão Barroso por Eduardo dos Santos, um take da Lusa  e não o editorial do Público (excelente) não significa, descansem, que abominemos mais o Director desse farol da imprensa iraquiana, perdão, portuguesa,  do que o Manuel Monteiro.
P.S. 2 Deliciosa a prosa do Delgado, hoje no DN. Não se pode mander o homem mais a Teresinha das pérolas Costa MacedoLíbia ? O ambiente sempre ficava mais respirável ...
P.S. 3 Na página 4, da edição de sexta-feira, 5 de Setembro, do semanário "O Independente" sob o título de "Paraíso imobiliário", o jornalista Luís Rosa analisa o negócio dos terrenos do Vale do Galante numa prosa que começava assim ...

"Esta é a história de como a inacção de um Presidente da Câmara pode provocar uma mais-valia de 229 mil contos a um grande grupo imobiliário em menos de 24 horas. Duarte Silva, presidente da autarquia da Figueira da Foz, o grupo Amorim e uma empresa local de construção são os respectivos protagonistas. Como actores secundários temos o major Valentim Loureiro, o presidente da União de Leiria, João Bartolomeu e o actual chefe de gabinete de Santana Lopes na Câmara de Lisboa e ex-vereador da autarquia figueirense, Miguel Almeida de seu nome. No centro da história um terreno municipal"


Publicado por Manuel 23:52:00  

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