Avance o primeiro
terça-feira, outubro 07, 2003
Sou dos poucos (dois: eu e o ministro) que pensam que Martins da Cruz não fez nada de mal.
Não fez!
O pobre coitado apenas elevou uma Instituição Nacional, a cunha, ao patamar mais elevado da Administração Pública.
Nesta matéria desafio quem ainda não pecou a atirar a primeira pedra! Já sei que os marmanjos do costume, o Pacheco, o Tavares, o Rebelo de Sousa e por aí a fora, lá virão perorar sobre a moralidade no Estado, a citar velhos lugares comuns, enfim, a fazer o discurso dos paladinos impolutos.
Só faltava mesmo o Carrilho (ex-ministro da Cultura) vir dizer o mesmo, ou o Santana em Lisboa. Seria o cúmulo da doença dos tempos modernos: a hipo-pouca-vergonha-nacional.

Vamos ver as coisas como elas são: se o Martins consegue meter uma cunha para a filha em Portugal, imaginem o que o homem não pode fazer por nós na Europa! (lembrem-se do Kennedy).
O homem, no fundo, tem todas as qualidades para um diplomata: ele poderá meter cunhas na França, na Alemanha, na Itália, no Arábia Saudita, na diplomacia económica, no Aznar.
Portugal não pode dar-se ao luxo de perder um governante com estas qualidades. Força Martins!
Publicado por Carlos 12:32:00
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