watchdogs ou his master´s voice?

Os comunistas devem preparar-se para usar todo o tipo de estratagemas para evitar e esconder a verdade (...) A parte prática da política comunista é a de incitar um inimigo contra o outro (...) não corrigir seus erros, mas romper as hostes inimigas, evocando as piores suspeitas e pensamentos entre eles.

Lenine

, como já se disse, por aí,um novo blog com o nome pomposamente vilipendioso de Câmara Corporativa À primeira vista, parece o blog politicamente correcto por excelência: castigos escritos sobre pretensos privilegiados da sociedade portuguesa. Mas… uma segunda vista e uma atenção mais demorada na leitura dos seus postais endereçados, permite que se possa começar a detectar um gatito gordo e felpudo por detrás da porta da Câmara. Senão vejamos...

O blog começa assim, nestes propósitos, dignos de parlamentar experimentado...

Há um consenso generalizado na sociedade portuguesa de que é indispensável realizar reformas profundas nos mais variados sectores de actividade, se o país não quiser ficar a marcar passo, distanciando-se irremediavelmente dos parceiros europeus.

Mas esse consenso parece que se dilui quando é chegada a hora de agir. Perante o coro de protestos dos que possam eventualmente ser afectados pelas alterações que urge realizar, assiste-se a um silêncio ensurdecedor, designadamente dos opinion makers, que deixa isolados, e sob fogo intenso, todos aqueles que ousam fazer o que tem de ser feito.

O Câmara Corporativa tem, neste contexto, um objectivo preciso: denunciar privilégios (injustificados por natureza) e apoiar, tanto quanto um blogue recente o pode fazer, as propostas que visem romper os liames que asfixiam o país. Não pouparemos à crítica sectores profissionais, associações de classe ou sectores de actividade que se comportem como obstáculos ao progresso. Estaremos igualmente atentos a todos aqueles que possam, porventura, querer retirar benefícios para si próprios das mudanças que a sociedade portuguesa reclama.

Uma nota final: sem a participação dos leitores, o Câmara Corporativa estará condenado a não sobreviver. Colabore connosco, caro leitor, enviando-nos elementos sobre situações que, em sua opinião, mereçam ser divulgadas.

Isto seria interessante e de continuação prazenteira, não se dera o caso de os postais seguintes encalharem misteriosamente, nas preocupações mais momentâneas donosso governo actual! O primeiro postal a seguir à declaração de princípios e intenções, contém uma frase nada auspiciosa para quem se determina à iconoclastia em forma de blog... Só esta...
É possível que a maioria dos gestores das empresas e dos institutos públicos esteja mal paga
Pois, assim a gente fica esclarecida quanto às reais preocupações destes novos iluminados com os “privilégios”… De facto, toda a gente em Portugal, principalmente aqueles a quem os postais do blog se dirigem, pensará exactamente o mesmo

Depois, vêm as zurzidelas em letra de forma e paleio de parlamento, sobre...
  • PSP e GNR e reivindicações actuais dos seus órgãos representativos. A denúncia dos seus privilégios, deveria fazer corar de vergonha qualquer um dos escribas que entrasse alguma vez num tugúrio da GNR por esse país profundo adentro e atentasse às condições de trabalho dos mesmos agentes.
  • Juízes nos comboios - a preocupação destes d. quixotes de pacotilha e de mula ruça, centra-se no grande privilégio que os juízes, mesmo jubilados, têm, em poderem ocupar carruagens de primeira classe, nos alfas e inter-cidades deste país, quando vão em serviço para o local de trabalho. Privilégios esquisitos, claro. Qualquer director-geral que se preze ou administrador público filho de algo, passeia a expensas públicas em carrão estadual, com velocidades adequadas e estofos de cabedal de vaca.
  • A.N. Farmácias. Podia lá faltar este sempiterno lobby farmacêutico! Até se cita Vital Moreira (hummm…) !
Como intermezzo, uma citação simpática do nosso PR sobre a sua condescendência em receber em “operação de charme” ( sic) os militares. Em seguida ao intermezzo, ribomba da grande nos mesmos militares e nos seus inumeráveis e incontáveis privilégios. Malhada grande num antigo Comandante, Azevedo Soares, de seu nome e do PSD. A seguir e em postais coloridos de caricaturas, temos o plat de résistence do blog: os magistrados e os seus famosos e afamados privilégios. É ler, minha gente, que está quase a acabar…

Que se seguirá?! O futebol, claro. Os jornalistas, ao de leve, e a gente espera ansiosa os próximos capítulos do blog e notícias de outras mulas da corporativa. Curioso. Não vi qualquer referência a outros putativos privilegiados e principalmente a outros lobbies que vão à política e ao povo buscar daquilo com que se fazem as vidinhas: Os deputados da nação; os membros das administrações das empresas públicas; as regalias nos altos escalões do Estado e do governo; os lobbies da advocacia de negócios, por exemplo. Ainda arremedei uma sugestão, tal como pediam...

E que tal falarem da nomeação de um escritório de advocacia lisboeta, de que faz parte António Vitorino , para tratar dos interesses do Estado, nas negociações com os italianos?!

Este é assunto que provavelmente não lhes interessa. Como não lhes interessará perceber que o Estado tem um Conselho Consultivo na PGR e auditores jurídicos nos ministérios que beneficiam desses privilégios todos (isenção de derramas; privilégio supremo de andar de comboio público; não pagamento de IRS pelo subsídio de renda de casa e desconto no IRS de livros que comprem para a função), mas não podem aproveitar o privilégio supremo de receber à peça ou por contrato sigiloso e confidencial, com números impronunciáveis publicamente. Curiosamente, era sobre esses privilégios que eu esperava atenção de watchdogs a sério.

Mas... e se eles em vez disso, forem simplesmente “a voz do dono”, disfarçada em blog?
Não querendo aqui e agora organizar um processo de intenção, a verdade é que o blog se torna suspeito, perante as entradas supra referidas. Supeito de não ser outra coisa que não a voz do dono. Voluntária ou involuntária. E isso seria lamentável.

Publicado por josé 17:59:00  

10 Comments:

  1. Anónimo said...
    Caro José:

    Para mim, vulgar cidadão, que trabalha no sector privado, não tem, e recusa-se a ter, negócios com o estado, não me interessam as guerras entre diferentes corporações da administração pública, fico é chocado com as revelações que o referido blog faz, e que quase não consigo acreditar que são verdadeiras de tão escandalosas... então aquela possibilidade que um casal pode usufruir é de bradar aos céus.
    Mas para já sou só um mero pagante da orgia... que pena não termos por cá uma ETA!!! (está a ver o grau a que um vulgar cidadão chega?!)

    diogenes
    Carlos Alberto said...
    "Não deixe que a Verdade estrague uma boa história" - é o lema da casa.
    O problema é que a verdade aos poucos se vai revelando. E incomoda-os, pelo que se vê. Começam a provar do mesmo fel, que debitam em processos de intenções, a coberto do anonimato, que tudo permite.
    Agora sabemos, o que motiva esta tropa fandanga, que enche de ruido os noticiários das TV's e Rádios, que desfilam pelas ruas de Lisboa, incomodando quem trabalha para os sustentar e que se enche à conta do Orçamento do Estado. começamos a ver o que temem perder.
    Anónimo said...
    Infelizmente chego a conclusão que o José Socrates, conseguiu aquilo a que se propos, colocar-nos todos contra todos.
    Sugiro que olhem antes para os direitos dos que supostamente nos representam em vez de olhar para os direitos daqueles que velam pela democracia. É um pequeno exercicio, mas muito frutuoso.
    josé said...
    Caro diogenes:

    V. habita neste país ou apenas lê jornais e blogs?

    Então aí vão umas pequenas verdades:

    O subsídio de compensação atribuido aos magistrados pela lei, não tem natureza remuneratória. Foi assim que decidiram os tribunais administrativos.
    O subsídio de compensação recebido pelos membros do governo, também não.É assim que diz a lei.
    Sabe qual é o montante atribuido aos membros do governo? È MUITO MAIOR do que aquele que os magistrados recebem! Lembra-se da recente polémica com o ministro Teixeira dos Santos, por causa deste subsídio e que até VItal Moreira defendeu como legítimo, mesmo que o dito cujo já não resida algures como dantes?!

    Quanto ao grande privilégio das viagens em comboio alfa, pelos juizes do STJ e outros tribunais superiores ( e já agora pela PJ etc.): sabe como viajam os representantes dos outros órgãos de soberania, não sabe?!
    Os outros órgãos de soberania são apenas mais dois: Os deputados da AR( legislativo) e os membros do GOverno ( executivo).
    Viajam de automóvel com motorista e de avião, sempre que precisam, no caso dos membros do Executivo. E os deputados, depende: se forem das bancadas recuadas vão de Alfa. Se forem das comissões respectivas, então é um ver se te avias nos carrinhos e benesses com a gasolina e cartões.

    Quer comparar agora, ou contenta-se com a demagogia das mulas da corporativa?!
    Anónimo said...
    parece que o josé ficou incomodado. mas não seria mais honesto dizer abertamente qual das denúncias de privilégios o incomodou e por que acha que tal privilégio deve subsistir em vez de desviar a atenção para os outros que também deviam ser atacados? terá sido o subsídio para habitação? E já agora, que tal falar dos seis dias suplementares de férias, não se sabe para que fins, com que este "odioso" governo acabou por os brindar?
    josé said...
    Caro anónimo:

    Não fico incomodado com medidas políticas gerais se elas forem gerais e abstractas, ou sejam se forem para todos, a começar pelos do topo do poder executivo.
    Não é assim que se passa.
    Para além disso, se tiver tempo e pachorra conto colocar aqui as razões pelas quais os privilégios dos magistrados não o são de todo, se os integrarmos na política destes últimos governos para a função pública e corpos especiais.

    Quanto ao subsídio de compensação é como digo: há outros, por idênticos motivos e bem maiores e mais gordos.
    Neste caso, é necessário, antes de falar em privilégios, estabelecer termos de comparação.
    E eles devem fazer-se com aqueles que serviram de modelos para o sistema remuneratório dos magistrados: os directores-gerais, em 1989.

    Acabe por isso a demagogia, ou então ponha-se tudo em cima da mesa: privilégios, remunerações, alcavalas, ajudas de custo de membros do governo; ordenados de assessores, etc etc.

    E ainda nem se falou das remunerações...

    Quanto aos seis dias de férias:
    se estivesse por dentro da prática dos tribunais e do regime de trabalho da função pública, saberia que trinta dias em Agosto náo chegam para assegurar que todos pudessem gozar o tempo mínimo de férias a que têm direito. As férias devem ser contínuas e por causa dos turnos dos tribunais que não fecham como algunms podem pensar, todos os magistrados e funcionários interrompem durante o mês as férias a que tinha direito, como todo e qualquer trabalhador.
    Este erro de palmatória do Governo que não sabe o que anda a fazer, obrigou-o a recuar. Só por isso, e seria o bastante para terem vergonha.

    Agora, outro assunto:

    Para cumprir o horário de funcionário público, das 9 às 17 30, torna-se virtualmente impossível aos magistrados, fazer o que fazem hoje.
    Vai ser bonito, quando as pessoas perceberem o que se está a preparar e preceberem a iniquidade destas medidas e a injustiça em tratar magistrados que são representantes de um órgão de soberania quando decidem, do modo como estão a sê-lo.

    É de canalhas. Simplesmente.
    Anónimo said...
    "Depois de ter retirado às farmácias a exclusividade de venda dos medicamentos que não exigem receita médica e, mais importante do que isso, ter liberalizado os seus preços (salvo os dos medicamentos comparticipados), o Governo voltou a olhar para o sector farmacêutico. Assim, foi publicada a Portaria n.º 618-A/2005, de 27 de Julho, que estipula a redução do preço de determinados medicamentos já a partir de 15 de Setembro.

    Que está em causa? Em primeiro lugar, a redução em 6 por cento do preço dos 20 medicamentos mais vendidos no país; e, em segundo lugar, outros medicamentos, que apresentam preços provisórios, passam a estar sujeitos a descontos que podem vir a situar-se em 10 por cento.

    Estima-se que estas medidas, abrangendo medicamentos que representam 14 por cento do montante comparticipado pelo Serviço Nacional de Saúde, possam gerar, no próximo ano, uma poupança de cerca de 19,5 milhões de euros para o Estado e de 8,9 milhões de euros para os utentes."

    Isto foi tirado do blogue em causa.

    Mas isto é mentira. Até porque a comparticipação do Estado de alguns desses medicamentos baixou.

    Li algures que, na verdade, basta aos utentes comparar o preço actual dos seus medicamentos com aquele que vigorará no futuro. E que estes números governamentais (provindos da central de informações e propaganda) são apenas e só números cozinhados para vender aos jornalistas.

    Como não sou médico mas apenas utente, se o Estado quer mesmo acabar com os lobis poderosos porque não obriga os médicos a receitarem o príncipio activo em vez do medicamento, normalmente de marca?

    Porquê que as prescrições médicas são às caixas e não pequenas unidades, fazendo com que o Estado e o utente poupe dinheiro e não acumule medicamentos em sua casa? A minha esposa foi ao médico da caixa e recebeu uma prescrição médica de uma caixa com 30 comprimidos e o médico só lhe aconselhou tomar 12 e mais nenhum. Pois pode-lhe vir a ser prejudicial. Com a agravante que a minha esposa pediu-lhe logo genéricos e descobriu no fim que o médico não o permitiu. Violando o pedido expresso da minha mulher.

    Se o governo tem seriedade, porquê que não acaba com estes abusos e este blogue apenas se serve de propaganda estatal?

    Porquê que o Estado não liberaliza o sector farmacêutico e permite a livre concorrência? Onde está isto escrito no blogue?

    O que eu desconfio e não sou o único, este blogue surgiu sob a tutela governamental com o único fito de tentar "agenda setting" na blogosfera, convencidos que assim conseguirão fugir às críticas que surgem todos os dias nos blogues.

    Felizmente já estamos todos vacinados com este tipo de tentativas de manipulações políticas e, normalmente, o feitiço vira-se contra o feiticeiro.

    E se se descobre que o tal Miguel Abrantes não existe e é apenas mais um assessor governamental? Seria mais uma prova de que vale a pena ler a Grande Loja e outros como ela. E que continuem o seu bom trabalho. Nós cidadãos vamos aprendendo mais com estas leituras do que com mil sebentas.

    Tomara que este novo blogue não seja apenas, mais uma, imitação do célebre Muito Mentiroso. Mas que parece um blogue governamental, disso não tenhamos dúvidas. E esperemos que haja mais debate sobre este assunto das corporações e privilégios vários. A bem de Portugal.
    Anónimo said...
    Caro José:

    A primeira empresa onde trabalhei depois dos estudos universitários, foi uma das primeiras empresas em Portugal, senão a primeira, a ter um seguro de grupo para a saúde dos seus colaboradores, de todos os colaboradores. Ao fim de um ano, os beneficios tiveram de ser radicalmente restringidos e tiveram de aumentar a quantidade de burocracia, porque as pessoas abusavam, até shampô para cão era apresentado para abatimento.

    Choca-me ver que a mesma "esperteza" também pulula na magistratura, por isso referi explicitamente a possibilidade do casal. A maioria das pessoas em Portugal é que não lê jornais, e está hipnotizada, ou pelas novelas da TVI e SIC, ou pelos concursos da RTP, porque se vislumbrassem uma pequena parte do que se escreve pelos blogs fora havia tachos e panelas na rua. Por isso, o choque vai ser quando o governo ficar sem dinheiro para num dado mês pagar o salário/pensão na íntegra aos eleitores do partido estado, o choque pode também surgir se as taxas de juro subirem um pouquinho.

    diogenes
    Anónimo said...
    Concordo com o diogenes, eventualmente por ter em comum com ele trabalhar numa empresa privada.

    Onde todos os "direitos" são adquiridos até ao dia em que se perdem.
    E são substituidos por outros.

    É assim no mundo lá fora: pula e avança. As pessoas adaptam-se às novas exigências.

    Estou portanto muito mal habituado.
    Mas gosto.
    josé said...
    Meus caros diogenes e fernando:

    O trabalho em empresas privadas, como empresário principalmente e ainda como assalariado se a empresa for importante, como uma Sonae, tem as suas vantagens em relação à FP. A maior das quais é ganharem mais dinheiro do que aquilo que se ganha na função pública, comparativamente.
    Isso basta para uma primeira e grande distinção: ganham mais e melhor!

    Os funcionários do Estado, incluindo os altos funcionários da Administração ganham mal. Ponto.Que podia ser final, mas leva um acrescento: para terem um funcionário qualificado na direcção geral de Finanças, foram buscar um tipo do BCP e aceitaram pagar-lhe aquilo que nem o presidente da República ganha. Na verdade, aceitaram pagar-lhe cinco vezes mais, para aí!

    Que querem que vos diga mais?

    COmparar os ordenados e regalias dos órgãos de soberania?!
    Querem mesmo entrar por aí que me parece o ponto exacto onde a discussão se deve colcar quando se fala em regalias de magistrados?

    Então, vamos lá, só realçando um aspecto que tenho que trabalhar noutras coisas:

    Um director geral, director de serviços, membro da administração de instituto público, etc, tudo altos funcionários do Estado( nem ajudantes de ministro são...) quando saiem do trabalhinho que fazem em gabinetes ultra confortáveis, com cadeiras e mesas de luxo e espaço a condizer, como vão para casa?! De carro do Estado, alguns deles com direito a motorista!
    Um Secretario de Estado, ajudante de ministro e portanto ajudante dos titulares de órgão de soberania ( poder executivo), quando vão para casa, como se deslocam?
    Depende: se viverem no Porto ou arredores e trabalharem em Lisboa, podem optar: ou vão de avião ou escolhem a auto- estrada de BMW a dar os 200 se for preciso. E ainda podem optar por outra solução mais engenhosa:
    vão eles mesmos de avião e mandam o motorista com o carrão na auto-estrada, similtaneamente, de modo a que quando chegarem ao destino de Pedras Rubras ( Sá Carneiro, pronto), já lá esteja o bravo motorista para os conduzir a casa, confortavelmente.
    Isto não é história para enganart meninos e papar-lhes o páo, como dizia a minha mãe: é a realidade vivida! Com provas se necessário. E não é nenhuma fraude á lei: é o aproveitamento natural de um direito de um ajudante de titular de órgão de soberania!

    Agora, se esse mesmo ajudante passar a titular de um órgão de soberania que se chama tribunal e passar ao STJ ou à RElação e viver no Porto ou arredores e quiser deslocar-se em serviço para Lisboa, para as conferências que têm de fazer com os colegas titulares do órgão de soberania Tribunais, como podem fazer?
    Ou vão no carrinho próprio que nunca passará de um pindérico Passar ou Renault Laguna e pagam do próprio bolso a deslocação. Ou então, vão no Alfa da manhãzinha, em primeira classe, que permite além do mais passar um tempo divertido na galhofa com os colegas.
    Aí se juntam outros indivíduos que têm direitos: por exemplo, os próprios trabalhadores da REfer, uma emrpesa sólida e em grande prosperidade que este ano e só à conta disso, tinha um défice de uns valentes milhões de euros...

    Agora, com esta comparação sobre os privilégios reais e náo ficcionados, que me dizem os meus amigos?!

Post a Comment