tag:blogger.com,1999:blog-5672793.post113456206473565997..comments2024-03-27T10:03:39.347+00:00Comments on Grande Loja do Queijo Limiano: O poder; o querer e o mandar.Carloshttp://www.blogger.com/profile/11324983491479444840noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-5672793.post-1134669408397153902005-12-15T17:56:00.000+00:002005-12-15T17:56:00.000+00:00O Silva Lopes pode de facto ser um economista resp...O Silva Lopes pode de facto ser um economista respeitado e as suas opiniões merecem ser levadas em conta.<BR/><BR/>Mas ele esquece-se que a tal "melhoria" da linha actual que ele propõe já está a decorrer há muito.<BR/><BR/>Recordando, para quem não se lembra (quase toda a gente):<BR/><BR/>- Por volta de 93/94, colocou-se a mesma questão que se está a colocar agora: renovar a Linha do Norte e adquirir pendulares ou construir uma linha de TGV totalmente nova?<BR/>- A decisão, na altura, (não me lembro quem era Ministro das Obras Públicas), foi no sentido da solução mais barata: renovar a linha e adquirir os pendulares. A ideia era a linha estar pronta quando chegassem os novos comboios - passados três anos ou assim.<BR/>- As ditas "melhorias" começaram então em 1995, a todo o vapõr.<BR/>- Entretanto, e como bem sabem, chegaram os pendulares, em operação desde há muitos anos.<BR/>- E as linhas? Bom, parece que alguém se esqueceu de que as obras precisavam de ser feitas com os comboios a circular (não cabe na cabeça de ninguém interromper a circulação de comboios na Linha do Norte durante anos). E também se esqueceram de verificar outros pormenores como solos, etc. etc.<BR/>- Ou seja, as obras de melhoramento decorrem desde há dez anos, já se gastou o mesmo que custaria a linha de TGV, ainda hoje falta renovar metade da linha e... retiraram-se ao tempo de viagem uns fantásticos 15 minutos!!!<BR/><BR/>Conclusão: nem sempre a solução mais económica é a mais vantajosa.<BR/><BR/>Só mais um ponto. Gastar dinheiro para retirar uma hora e meia ao tempo de viagem SÓ faz todo o sentido! Ligar Lisboa e Porto em 1:15h ou mesmo 1:30h é a única forma de combater o transporte individual ou o modo aéreo. De outra forma não é competitivo. E basta ler qualquer estudo (não Português) para verificar do efeito indutor que a proximidade (aparente) provoca na economia.Miguel Coelhohttps://www.blogger.com/profile/10697489976077079407noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5672793.post-1134663399157298732005-12-15T16:16:00.000+00:002005-12-15T16:16:00.000+00:00Não confunda as coisas.Sobre as leis relacionadas ...Não confunda as coisas.<BR/>Sobre as leis relacionadas com a Justiça:<BR/>O PGR foi escolhido e nomeado por, respectivamente, um ministro do PS e um governo do mesmo partido;<BR/>Cunha Rodrigues, lembram-se ?, antes de terminar o seu mandato propôs a aplicação do Princípio da Oportunidade para a actividade do MP. Caíu o Carmo e a Trindade, com especial enfâse por parte da bancada socialista, o que é que se pretende agora, não é o mesmo?<BR/>A actual lei de escutas foi elaborada e aprovada por um governo socialista, na altura, Marcelo RSousa, chefe da oposição, levantou algumas reservas e dúvidas, sobre os perigos de uma má interpretação da mesma, foi o fim do mundo, onde não faltaram as queixas sobre o excesso de garantismo, o que é que se pretende agora? Quem o pretende?<BR/><BR/>O Prof Costa Andrade tem certamente razão, mas isso não vai impedir qe a lei se promulgue e, teremos de aguardar por um qualquer julgamneto mediático, para que a mesma venha a ser posta em causa.<BR/><BR/>Não sendo, nem tendo nunca sido socialista, uma coisa há que reconhecer: a OTA e o TGV, não são propriedade deste governo, pertencem, pelo menos a mais quatro anteriores, um dos quais era uma coligação de centro direita. Assim, de política do facto consumado tem poucas, as decisões que tomou sobre os dois projectos. Há muito que eram faladas...talvez tenham sido insuficientemente discuidas e analisadas,mas têm muitos anos..<BR/><BR/>Cumprimentos<BR/>Adriano VolframistaAdriano Volframistahttps://www.blogger.com/profile/10549346570078379274noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5672793.post-1134662718129313172005-12-15T16:05:00.000+00:002005-12-15T16:05:00.000+00:00A Clarinha, xuxalista, vai já, entremente, esclare...A Clarinha, xuxalista, vai já, entremente, esclarecer, in dubio, os, sem dúvida, ignotos e, talvez, pouco atentos, leitores do "Pugrama" do Sócrates...<BR/><BR/>http://oadjectivo.blogspot.com/Fernando Martinshttps://www.blogger.com/profile/11019101155878830534noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5672793.post-1134591107940746602005-12-14T20:11:00.000+00:002005-12-14T20:11:00.000+00:00o que é que fazia parte do programa de governo? a ...o que é que fazia parte do programa de governo? a Clara sabe clarificar a afirmação?zaziehttps://www.blogger.com/profile/07433928008640838685noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5672793.post-1134588780109387172005-12-14T19:33:00.000+00:002005-12-14T19:33:00.000+00:00os portugueses votam para não terem chatices, vota...os portugueses votam para não terem chatices, votam em rebanho, os políticos que resolvam, como se diz(ia) do Liedson... e se não resolverem, cá estão os que neles votaram, para lhes chamar os "nomes" do costume... agora vão todos votar Cavaco... é mais um para resolver<BR/>isto já nem com penaltis lá vaiAMhttps://www.blogger.com/profile/15091766956169042796noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5672793.post-1134579558482168752005-12-14T16:59:00.000+00:002005-12-14T16:59:00.000+00:00A opinião de Saldanha Sanches ainda em Agosto do a...A opinião de Saldanha Sanches ainda em Agosto do ano corrente, no Expresso:<BR/><BR/>"O ENGENHEIRO José Sócrates começou o seu mandato com medidas impopulares e corajosas. Sabendo-se que os reformadores costumam ter aplausos tímidos de quem acha as reformas necessárias e críticas sonoras dos interesses atingidos, Sócrates nem se pode queixar de falta de apoio. Surgiu, então, um largo leque de economistas (mais largo que o PS) a aplaudir as suas medidas e a justificá-las.<BR/><BR/>A OTA e o TGV alteraram tudo. A mesma coligação que tinha justificado o aumento do IVA e aplaudido os primeiros passos de Sócrates voltou a falar para condenar sem apelo nem agravo os novos investimentos públicos.<BR/><BR/>Percebe-se bem porquê: depois do Centro Cultural de Belém, da Expo-98 e dos dez estádios, estamos como estamos. E desta vez não estamos perante a falácia «post hoc, ergo propter hoc».<BR/><BR/>É muito bom ter um Centro Cultural em Belém mas é pena que já nem haja dinheiro para pagar a temporada de ópera do S. Carlos. A Expo-98 criou um belo espaço urbano, mas não ajuda nada a equilibrar a balança de pagamentos. E a ideia que os dez estádios acabaram a recessão em 2004 é uma história da carochinha que só pode caber na cabeça do dr. Silva Pereira. E já nem queremos falar das comissões e das derrapagens que caracterizam o investimento público em Portugal.<BR/><BR/>Só com uma fé ilimitada na intervenção do Estado na economia, com aquela fé que remove montanhas e que conduz à paralisia cerebral, se pode aplaudir o investimento público português. É preciso, por exemplo, acreditar que a Caixa Geral de Depósitos possa ser hoje outra coisa senão uma estância de repouso para políticos de diferentes quadrantes em trânsito para indemnizações e reformas de vários tipos.<BR/><BR/>Quando o pobre eleitor que olha para a televisão em férias se recorda que um investimento de milhões e milhões como o Metro do Porto continua a ter à sua frente o major Valentim «batatas» Loureiro, começa a sentir-se mal ou é de repente acometido por uma variante lusa do neo-liberalismo selvagem. Tudo menos o investimento público!<BR/><BR/>E depois ainda faltam as tais reformas: em Outubro vamos ter todo o folclore das eleições autárquicas e a apresentação do Orçamento que tem de reduzir o défice. Sem mais espaço para habilidades contabilísticas e sob o olhar atento da Comissão Europeia.<BR/><BR/>Onde vão ser os cortes desta vez, com o eng. Sócrates a esquecer as reformas e a falar de milhões?<BR/><BR/>E a recuar no regime de aposentação da função pública ou nos sistemas de saúde da PSP.<BR/><BR/>Nesta situação, que Governo poderemos ter?<BR/><BR/>O PS tem a maioria absoluta, mas está a perder de dia para dia aquele mínimo de legitimação que poderia permitir-lhe fazer as reformas a que não tem maneira de escapar. Vai encontrar em Outubro uma situação social degradada e um sector privado exangue e incapaz de continuar a sustentar o sector público com os seus direitos adquiridos e inviáveis.<BR/><BR/>Se não fosse o euro teríamos as divisas a acabar e em Portugal uma delegação do Fundo Monetário Internacional à espera que o Governo desvalorizasse o escudo e reduzisse os salários reais para reequilibrar a balança de pagamentos. Com o euro, que cria uma moeda que não pode ser desvalorizada, esse papel cabe à Comissão, mas os problemas subjacentes são os mesmos.<BR/><BR/>Até desse ponto de vista (o regime monetário) a nossa situação é parecida com a da Argentina, que tinha a sua moeda ligada ao dólar mas não conseguia controlar o défice do Orçamento. E tinha também políticos tão prestigiados como os nossos.<BR/><BR/>Crise económica, crise política. Se a perda do ministro das Finanças for apenas a primeira perda de um ministro das Finanças e tivermos aquela tão sul-americana dança de cadeiras nas pastas económicas, saberemos também que, com ou sem maioria, o Governo está a prazo.<BR/><BR/>Mas depois de Sócrates, o quê? Um outro governo PS? Não se vê qual. Novas eleições e governo PSD? Sabe-se lá como reagiriam os eleitores e qual seria o nível de abstenção.<BR/><BR/>Seja como for, as perspectivas são todas más. Que PSD poderia ser alternativa a este se o Governo deixar de conseguir governar?<BR/><BR/>Sintomas de que isso pode acontecer não faltam.<BR/><BR/>Quando se ouve falar em défice-obsessão ou em défice-prisão, estamos perante o conhecido movimento de recusa da realidade. Quer dizer que começa a haver no Governo quem pense que isto não pode ser assim tão mau e tem de haver outras alternativas.<BR/><BR/>A Ota e o TGV são essa busca desesperada de alternativas. E uma mudança de rumo que pode ser o fim do Governo.<BR/><BR/>Se o fizer perder o único crédito que tinha - a coragem de tomar medidas difíceis - sem que desapareça a necessidade de as tomar, como vai conseguir governar?<BR/><BR/>Adenda: a única coisa que está a correr bem a este Governo é o aumento das cobranças fiscais e a convicção generalizada de que começa a haver algum perigo nas formas mais cruas de fraude fiscal. E ainda falta uma coisa: a melhor utilização dos sinais exteriores de riqueza em relação aos numerosos contribuintes que não declaram ou declaram valores insignificantes.<BR/><BR/>Saldanha Sanches, in Expresso."joséhttps://www.blogger.com/profile/08191574005669567167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5672793.post-1134565020091591052005-12-14T12:57:00.000+00:002005-12-14T12:57:00.000+00:00Caro José:1.Era uma vez um cidadão que queria conh...Caro José:<BR/>1.Era uma vez um cidadão que queria conhecer algo mais quanto aos conteúdos das propostas para o País que o partido, que já se perfilava como vencedor nas últimas legislativas, iria apresentar aos Portugueses. Apesar da Net aquele cidadão, que gosta de cheirar o papel e de o manusear, deslocou-se a uma sede do partido. Foi impecávelmente atendido .Porém, quando disse ao que ia o seu interlocutor afivelou um sorriso e abanou a cabeça.Que tivesse paciência...E comentou para o camarada do lado: " Coitado.Este queria um programa"<BR/>2.No que respeita à Lei-Quadro parecem-me significativas duas questões: as posições assumidas por uma maioria de não magistrados, particularmente pelo Prof. Costa Andrade, de acordo com informações que recebi, e o silêncio ( pareceu-me) que os órgãos de comunicação deram ao assunto. Et pour cause?<BR/>3.Alguns temores:<BR/>- a lei não deveria merecer a aprovação de uma maioria qualificada da A.R.?<BR/>- quando no artº 12º se diz :"compete ao governo, no âmbito...da execução de penas e medidas de segurança...emitir as directivas,ordens..." não se estará perante uma real hipótese de intromissão na esfera judicial, particularmente nas atribuições dos tribunais de execução de penas?<BR/>-e quanto às directivas emitidas pelo PGR, faladas no artº 13º nº 1 não deveria expressamente aí constar que elas são vinculativas para os opc? <BR/><BR/>Será que estas inquietações são partilháveis?antonio romaohttps://www.blogger.com/profile/01176434563906623445noreply@blogger.com