tag:blogger.com,1999:blog-5672793.post113245037324515087..comments2024-03-29T08:41:45.996+00:00Comments on Grande Loja do Queijo Limiano: Você decide!Carloshttp://www.blogger.com/profile/11324983491479444840noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-5672793.post-1132452003488529592005-11-20T02:00:00.000+00:002005-11-20T02:00:00.000+00:00Mas já houve um tempo em que havia UM!Veja aqui o ...Mas já houve um tempo em que havia UM!<BR/><BR/>Veja aqui o comentário que coloquei no Incursões sobre isso:<BR/><BR/>"V. e eu temos rigorosamente os mesmos direitos que o "politicozinho" . Temos o direito à liberdade, ao bom nome, à carreira e a tudo o mais.<BR/>Mas há uma pequena diferença: os deveres não são bem iguais. Os deveres de um politico, seja acabado em inho ou em ão, são acrescidos para com a sociedade que o elegeu, para cuidar da coisa publica, com todas as incumbências e deveres de lei. V. e eu não temos todas essas incumbências e deveres. Temos apenas as que decorrem do estatuto que nos rege. E as responsabilidades são diferentes. O que o politico, acabadinho ou em ascendência militante, tem a seu cargo é muito mais importante para a comunidade em geral do que aquilo que V. ou eu temos a cargo. As consequências das decisões do político, são muito mais amplas, gerais abstractas e ao mesmo tempo concretas do que aquilo que V. ou eu podemos sonhar, naquilo que fazemos. Quer uma prova só? O político do género do politicozinho toma decisões sobre segurança social que afectam a vida de milhares de pessoas. Em vez da reforma aos 55, vai fazer-se cinco ou dez ou quinze anos depois. E tudo por decisão do político que resolve em nome de todos.<BR/>Além do mais, há uma coisa muito importante que deve ser dita: um político é-o porque quer ser. Um político, não é obrigado a sê-lo como quem faz carreira profissional. Um político, ainda não é profissão de catálogo em Portugal. É uma actividade fungível. E para dizer tudo, preferiria uma pessoa, como V. caro M.C.R., num ministério como o ocupado pelo tal do que o tal no ministério. Não sei por isso qual o motivo para “tocar a reunir” como se viu e continua a ver.<BR/>Mas nem é isto o mais importante que gostaria de realçar para diferenciar o político da pessoa comum que trabalha por conta de outrem e exerce a sua função, mesmo colectiva, em modo restrito.<BR/>Lembra-se do caso dos ballets rose?<BR/>Em Dezembro de 1967, “ a polícia investigava uma complexa rede de prostituição, na qual se movimentavam prostitutas profissionais, filhas-família,homens públicos ( alguns de sangue azul) administradores de empresas,gestores bancários,hoteleiros e membros do Governo.Mais grave ainda: miúdas de 13 e 14 anos andavam de cama em cama, para de leite de velhos ricos e libertinos. A Censura provia, obviamente todas as notícias ou simples insinuações, mas não conseguia abafar os rumores do escândalo de que toda a gente falava. Prostitutas apanhadas pela polícia numa rusga, em 1964, tinham falado de cenas de sexo em grupo com menores e, talvesz convencidas de que isso lhes facilitaria a vida, deram uma lista de “senhores” suficiente para impressionar a polícia. A partir daí, a Judiciária não largou o assunto. E, em 1967, o ministro da Justiça, Antunes Varela, demitiu-se em conflito com Salazar, que pretenderia abafar o caso. “Foi tudo tão desagradável que prefiro nem falar do assunto” disse o ex-ministro ao Tal & Qual, em Maio de 1986. “<BR/>A transcrição que fiz é de uma revista prestigiada de 20.11.1997. Que tenho.E que acresenta que foi por causa dessa demissão que Mário Soares, então advogado, foi parar às prisões da Pide e deportado depois. Por causa de um equívoco…e de uma confusão com o nome de Joaquim Pires de Lima. Indicou o nome a um jornalista inglês e este em vez de falar com o filho , foi falar com o pai que tinha o mesmo nome e era Director-Geral do Interior…<BR/>Ainda se fala nesse número, de um outro caso: Carlos Burnay.Apareceu morto em circunstâncias misteriosas em sua casa, em Cascais- o palacete de Santana. A tese oficia que venceu e foi proclamava, fói a de suicídio. Banal, com pistola.<BR/>O advogado Luso Soares era então inspector da PJ e descobriu que foi morto por alguém, presumivelmente a criada de casa e o marido desta, por uma causa prosaica: Carlos Burnay seria amante do marido e abandonara-o- a ele e à mulher que assim ficaram desprotegidos economicamente. Tal conclusão é do advogado António Maria Pereira, não é história minha…<BR/>O que é que estes dois factos têm em comum? Ocorreram em datas diferentes. Um em 1967; outro em 1952.Porém, em ambos os casos, o resultado das investigações foi parado e ocultado em relação a níveis de intervenientes que se aproximavam de figuras do regime e isso deveu-se a intervenção pessoal de Salazar.<BR/>Em ambos os casos, descobriu-se que entravam figuras da “alta sociedade” que se envolviam em escândalos sexuais. Homosexuais e de pedofilia. Num deles falou-se em José Gonçalo Correia de Oliveira, ministro da Economia. Salazar abafou efectivamente os casos. Mandou arquivar os processos relativos a estas investigações que envolviam altos funcionários e fê-lo porque havia uma garantia administrativa que servia para preservar da opinião pública o que pudesse prejudicar a Função Pública aos olhos desta.<BR/>Era essa a ética oficial.<BR/>Mas atenção! As investigações faziam-se. Sabia-se o que aconteceu e os culpados apanhavam com castigos discretos que poderiam fugir ao Código Penal, mas não eram condecorados…como hoje acontece.<BR/>Então, voltando ao presente:<BR/>Temos que há um escândalo em tudo igual a esses, faltando apenas pessoas mortas directamente por causa disso.<BR/>O que se fez?<BR/>Um Inquérito que bem ou mal foi conduzido por quem sabia e por quem estava habituado a fazer. Estou convencido que ninguém faria muito melhor. Apesar de haver uns espertinhos na PJ que dizem que sim.<BR/>Os factos circulam no processo. Serviram para acusação, alguns deles. Outros encontram-se em investigação e segundo se diz, valem pouco em termos de prova.<BR/>Então, que fazer?<BR/>Acha, meu caro M.C.R. que se deve fazer como no tempo de Salazar? Ou seja, arquivar por causa da intocabilidade de certos nomes?!<BR/>O que algumas pessoas pretendem é isso mesmo: fazer o mesmo que Salazar fez- e nem sequer pelos mesmos motivos, mas sim para preservar carreiras e lugares e profissões rentáveis como nenhuma outra à sombra do Estado.<BR/>É o que está á vista para quem quiser ver. E nem é preciso ler o Do Portugal Profundo para o entender."joséhttps://www.blogger.com/profile/08191574005669567167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5672793.post-1132451786490210222005-11-20T01:56:00.000+00:002005-11-20T01:56:00.000+00:00Só outro TOlo é que julga que é possível entregar ...Só outro TOlo é que julga que é possível entregar tudo a um...e controlar esse um.joséhttps://www.blogger.com/profile/08191574005669567167noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5672793.post-1132450690215878472005-11-20T01:38:00.000+00:002005-11-20T01:38:00.000+00:00É a lei que decide, meu caro Carlos.E este PGR apl...É a lei que decide, meu caro Carlos.<BR/><BR/>E este PGR aplica bem a lei. Com propriedade e saber.Mesmo que por vezes discorde dessa interpretação e possa criticar certas decisões casuísticas.<BR/>Exemplos?<BR/>O caso de Alberto Pinto Nogueira e o do autor do blog Portugal Profundo, António Caldeira. Dois casos que deveriam envergonhar o nosso PGR.<BR/><BR/>Porém, tomara que quem o acusa de não saber falar aos microfones, faça outro tanto- aplicar a lei sem olhar a quem.joséhttps://www.blogger.com/profile/08191574005669567167noreply@blogger.com